A ‘ginga’ é um dos termos mais utilizados do vocabulário futebolístico. Com origem no léxico do futebol brasileiro, designa a arte de fazer coisas especiais num campo de futebol e é, por norma, conotado aos jogadores brasileiros. A técnica apurada de Geovani encaixa neste perfil de jogador e essa tem sido um dos principais argumentos utilizados pelo extremo na hora de convencer o mister Ivo Vieira.
“Sou um jogador rápido, não tenho medo de ir para cima, tenho bom passe e boa visão de jogo. Posso jogar como extremo ou como médio, gosto é de jogar mais pela direita para puxar para dentro com o meu pé esquerdo”, apresenta-se, não escondendo o entusiasmo por estar incluído no lote de jogadores à disposição de Ivo Vieira.
“Estou muito feliz por estar a trabalhar com a equipa principal, são jogadores que via na televisão na época passada e, sem dúvida, que é um orgulho estar a fazer parte disto. O objetivo é permanecer na equipa A, embora saiba que é difícil. Há uma diferença muito grande entre a equipa sub-23 e a equipa A, sendo que aqui temos de ser muito mais rápidos a pensar”, assinalou.
Grato pela forma como foi acolhido por todo o grupo, com particular relevo para os compatriotas Luiz Júnior, Patrick William, Riccieli e Anderson, o canhoto recordou a fase em que lhe falaram do FC Famalicão. “Quando me fizeram a proposta pesquisei pelo clube na Internet e identifiquei-me muito com os adeptos, que são muito apaixonados pelo clube. Para além disso, percebi que o clube aposta muito em jovens e que a cidade é tranquila, algo que aprecio muito”, referiu o extremo brasileiro.